No horário previsto para o início do que seria uma grande festa marcada pela presença maciça da sociedade portelense, o espaço mix onde tudo se desenrolaria estava quase que vazio. Poderia não dar ninguém, caso essa visão fosse desse momento das 19 horas. A chuva poderia ter sido enviada por São Pedro. Mas parece que os deuses estavam favoráveis à justa homenagem ao período natalino.
Uma hora depois, o público já se aglomerava à frente das barracas administradas pelos imbatíveis servidores públicos das escolas diversas escolas do município, com deliciosas comidas. Famílias inteiras usufruíam das tentações proporcionadas pelos diversos pratos ofertados, embriagadas pela música e o clima ameno que toma conta de Portel, o típico "jeito de Natal", que é aquele com um friozinho acolhedor. Era a abertura do Natal Encantado, evento promovido pela Prefeitura Municipal de Portel.
Lá estavam crianças, jovens e adultos a degustar algumas delícias da cozinha portelense, que tem a cara da famosa iguaria paraense e até o traço da requintada cozinha bahiana, porque o Brasil é tudo isso: uma mistura de culturas. Vatapás gostosos, bolos saborosos, tacacá, tinha de tudo. Além das barracas previamente destinadas às escolas, ambulantes também disputavam cada quadrado, repleto de gente de boa índole, como os namorados que se aninhavam ao redor de uma mesa coberta com
Encontravam-se barracas com diversos produtos, desde artesanato, passando por produtos que atendem ao ditames dos pets, uma loja de materiais exclusivos para os animais, como os cães. Para o bom apreciador das pequenas coisas, compreende que a felicidade está não nas grandes posses, mas nos mínimos detalhes, como se voltássemos no tempo em que as famílias se reuniam e todos se tratavam bem, sem confusão, sem brigas, um clima realmente digno do período de Natal.
O local estava bem decorado, fruto do talento dos artistas portelenses e de servidores públicos que dedicaram horas para ornamentar desde a Praça da Academia até o Palco Mix. Eram figuras gigantes, todos os símbolos do Natal, que serviam para os amantes dos selfies e das fotos de memória se alojarem nos melhores ângulos e ficar na recordação um momento ímpar de descontração.
